Em sigilo, a FAA (agência de aviação americana) determinou a retirada do suprimento e das máscaras de oxigênio do banheiro dos aviões comerciais de passageiros nos Estados Unidos. Por recomendação da agência, o Brasil também seguiu a medida.
A agência e a inteligência do governo americano identificaram ameaça de o dispositivo ser usado como explosivo por terroristas. O FAA não quis dar detalhes.
A Folha obteve a informação com exclusividade. Cerca de 6.000 aviões americanos foram submetidos à mudança nas últimas semanas. No Brasil, a instrução foi repassada na primeira quinzena de fevereiro e afeta cerca de 400 aeronaves de todas as companhias de transporte regular de passageiros --TAM, Gol, Avianca, Azul e Webjet, entre outras. O prazo para conclusão no Brasil terminou hoje.
Os aviões não terão mais máscaras de oxigênio nos banheiros. Assim, se um passageiro estiver no lavatório durante uma despressurização, comissários terão de abrir o banheiro e socorrê-lo. A possibilidade de que isso ocorra é rara, segundo a FAA e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em altitudes de cruzeiro, cerca de 12 mil metros, há risco de morte caso o passageiro fique sem a máscara por muito tempo.
As agências sustentam que os pilotos são instruídos, em casos assim, a abaixar a altura da aeronave imediatamente.
Fonte: Folha.
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