terça-feira, 24 de agosto de 2010

Acidente do PT-LXO - A verdade



Recebi essa mensagem do Zamboni, achei interessante postar.

Acidente do PT-LXO. A verdade

O learjet 55 decolou da 02R do Santos Dumont fazendo a saída Rasa1 Botom.

Quando estavam no través do Pão-de-Açucar, no FL100, o painel esquerdo apagou ( navegação primária, secundária e o FMS ), passou então o PA para o lado do copiloto e depois de 1 minuto, o lado do copiloto tb apagou.

Ai foi declarado emergência ao controle. O controle mandou descer para 5000 e depois para 3000, na proa SUL.

O spoiler foi comandado e desceram, quando estavam chegando a 3000 pés e atingido, o cmte foi trimar, não tinha mais pitch trim, o copiloto teve que ajudar para manter o avião nivelado, neste instante, o copiloto mudou o pitch trim para o modo secundário e trimou. Como o avião perdia tudo, o avião foi configurado para pouso com antecedência, uma vez que estavam perdendo toda a parte elétrica. Deram flap 20 e trem em baixo.

O controle RJ pediu para o learjet chamar a Torre Rio, quando chamaram, a torre não ouvia o chamado, depois de 1 minuto, perderam toda parte elétrica e ai o Fuel Computer ( tipo um fadec ) se foi.

Não tinham mais parâmetros de motor, só de ITT em módulo manual, o inversor também já era. O inversor alimenta alguns instrumentos de motor e navegação.

Não tinha mais altímetro, HSI e velocímetro. Só se voava por bússola e ângulo de ataque para não estolar. Até o sbty instruments não estavam confiáveis.

O learjet prosseguiu para pouso na cabeceira 02R no RJ, neste instante tinha um TAM no circuito de tráfego para pouso na 02R. O learjet teve que fazer um circuito de tráfego em pane para o TAM pousar e vieram para pouso.

Na curta final da 02R quando o copilto foi dar full flap, o sistema hidráulico também já era. Pousaram no começo da pista e o reverso não entrou, o spoiler não abriu, o freio entrou de depois saiu e só restou o de emergência que não foi o suficiente.

Tentaram dar um cavalo de pau, mas nem stering funcionava, o avião só saiu um pouco para esquerda por causa da atuação do leme. Ai caíram na água.

O learjet manteve o motor ainda acionado na água, para que o ar sangrado do motor continuasse entrar na cabine, assim o avião continuaria a boiar, que nem um bexiga. O resgate chegou e os tripulantes saíram ilesos e secos.

A princípio a pane foi que o painel de relê, que fica na cauda, torrou.

O relê deveria abrir com aumento de amperagem acima do limite e não abriu, torrando todo o sistema elétrico, por isso que perderam tudo, só tinha o motor funcionando.

Muita gente fala, porque o learjet não foi para o Galeão ?
Quando o lear teve a pane, o sistema hidráulico funcionava, então resolveram ir para o Santos Dumont. Quando estavam na final do Santos Dumont, não tinham mais nada.

Os bombeiros estavam prontos e a torre Rio sabia da situação do learjet.
Se o learjet resolve-se ir para o Galeão daquele ponto em diante, seria um risco. O Galeão não sabia de learjet em emergência, o learjet não tinha mais rádio, o avião ia invadir o espaço aéreo, fazendo circuito de tráfego a cegas e iria pousar na 10.

Primeiro, poderiam causar algum acidente e/ou um perigo a todos, entrando na final e pousando no Galeão, sem a torre de lá estar sabendo. Se a torre desse o aviso luminoso de pistola na cor vermelha, o avião não estaria autorizado a pousar e o learjet ia ter que manter o circuito de tráfego com o avião todo em pane e ai já viu.

Só faltava os motores apagarem, já que nem o fuel computer funcionava, o liquidomêtro não funcionava, não sabia se as asas estavam desbalanceadas ou não (max permitido 200 lbs).

Poderiam cair em Niterói ou na água e morrer todos. Santos Dumont estava lá e era primeiro ponto de contato e a pista bem do lado do learjet. Pista e mulher nunca se deve desprezar. Será que valeria todo esse risco para pousar no Galeão ? Só que está dentro daquele avião poderia saber.

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